Nome do Animal – Época da Extinção – Local onde foi visto pela última vez
A águia-de-haast era uma ave de rapina diurna nativa da ilha do sul da Nova Zelândia. A extinção desta espécie está relacionada com a chegada dos primeiros seres humanos à Nova Zelândia há cerca de 1000 anos.
Auroque – século XVII – Polônia
O auroque , tratava-se de um boi de grandes dimensões e comportamento indócil. Seu habitat, em épocas pré-históricas, se estendia de Portugal à Coréia e da Sibéria à Índia. Este animal teria sido caçado pelos homens no sul e centro da Europa desde a pré-história, como relatam as pinturas rupestres encontradas nestes locais.
Pássaro Dodo – 1693 – Ilhas Maurício
Também chamado dronte , era uma ave não-voadora com cerca de um metro de altura que vivia nas ilhas Maurícias, uma das ilhas Mascarenhas na costa leste da África, perto de Madagascar.O Dodô não tinha medo das pessoas, o que, combinado com o fato de não voar, fez dele uma presa fácil para os humanos.
Dugongo de Steller – 1768 – Alasca
O dugongo-de-steller foi um mamífero marinho da ordem Sirenia que se extinguiu no final do século XVIII.A extinção do dugongo-de-steller está claramente associada à chegada ao mar de Bering de pescadores e colonos ocidentais.
Leão do Cabo – 1865 – África do Sul
O leão-do-cabo foi uma das subespécies de leão africano. A partir de meados do século XVII, chegaram os primeiros colonos na África do Sul, vindo de países como Holanda, França, Alemanha, Escócia e Dinamarca. Nesta época os leões atacavam praticamente qualquer coisa, fosse uma zebra, um antílope ou mesmo uma foca descansando na praia. Junto com os colonizadores vieram os animais domésticos, que, em relação a suas presas tradicionais, eram mais fáceis de serem abatidas.
Palanca azul – século XIX – África
O antílope-azul ou palanca-azul viveu no sul da África e foi extinto no século XIX. A sua extinção deveu-se á caça pela sua pele e pela sua carne, movida pelos colonos europeus nomeadamente britânicos e holandeses.
Pato do Labrador – século XX – Canadá
O pato-do-labrador é uma espécie de pato, extinta em 1878 na costa Leste da América do Norte. Foi a primeira espécie de aves a extinguir-se neste continente desde a colonização europeia. O pato-do-labrador tinha uma plumagem em tons de branco e negro, com uma coleira preta característica em torno do pescoço. Foi caçado em grandes números pela sua carne saborosa, mas que apodrecia com rapidez, e os seus ninhos pilhados pelos ovos. O desaparecimento deve-se à caça, mas também provavelmente ao declínio das populações de moluscos de que se alimentava e a degradação do seu habitat.
Tarpan – século XIX – Polônia
O Tarpan foi um cavalo selvagem que habitou a Eurásia. O último espécime morreu em 1909, em um zoológico de Moscou.
Urso do Atlas – 1844 – Norte da África
O urso-do-atlas era uma subespécie do urso-pardo, mas há quem também os considere espécies distintas. Este urso era nativo do norte de África. Habitava as Montanhas do Atlas, desde Marrocos até à Líbia, mas agora pensa-se estar extinto. Milhares destes ursos foram caçados pelos romanos, para eles lutarem com os seus gladiadores nas arenas. O último espécime vivo foi provavelmente morto por caçadores por volta de 1870 no norte do Marrocos.
Tigre de Bali – 1937 – Ilha de Bali
O tigre-de-bali é uma sub-espécie extinta de tigre. Este animal estava limitado à ilha de Bali, na Indonésia e desapareceu devido a caça intensiva. O último exemplar de tigre-de-bali deve ter sido morto em Sumbar Kima, oeste de Bali em 27 de setembro de 1937, e era uma fêmea adulta. Nenhum tigre balinês era mantido em cativeiro. De todas as subespécies era a menor, pesando apenas cerca de 100 kg, ou seja menos da metade dos tigres-siberianos.
Ibex dos Pirineus – 2000 – norte da Espanha e sul da França.
O Íbex-dos-pirenéus era uma espécie de ibex, uma das duas subespécies extintas de ibex ibérico. A subespécie era antes encontrada nos Pirenéus em França e Espanha e em regiões ao redor, incluindo o País Basco, Navarra, e norte da Catalunha. Há poucas centenas de anos eram numerosos, mas por volta de 1900 o seu número estava reduzido a menos de 100 exemplares.
Avestruz Árabe – 1942 – Oriente Médio
A avestruz-árabe é uma subespécie extinta de avestruz, que vivia no Médio Oriente. A espécie foi declarada extinta em 1966. A espécie era bem conhecida dos povos da região desde a antiguidade e foi descrita com pormenor em tratados de naturalistas árabes da Idade Média. A avestruz-árabe era uma espécie cinegética, caçada apenas por nobres pela sua carne, couro e penas que eram objecto de trocas comerciais com a China. A ave é mencionada nas referências da época deste país como ave camelo.
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