sábado, 31 de agosto de 2013

Somos todos "MARCIANOS"

Um estudo apresentado em uma conferência científica sugere que a vida pode ter começado em Marte antes de chegar à Terra.
A teoria foi apresentada pelo químico Steven Benner, do Instituto de Ciência e Tecnologia de Westheimer (EUA), em na Conferência de Goldschmidt, em Florença, na Itália.

Químico de instituto americano apresentou na Itália teoria sobre vida ter surgido em Marte

A forma como átomos se juntaram pela primeira vez para formar os três componentes moleculares dos seres vivos – RNA, DNA e proteínas – sempre foi alvo de especulação acadêmica.
As moléculas não são as mais complexas que aparecem na natureza, ainda assim não se sabe como elas surgiram. Acredita-se que o RNA (ácido ribonucleico) foi o primeiro a surgir na Terra, há mais de três bilhões de anos.

Hostil

 

Uma possibilidade para a formação do RNA a partir de átomos, como carbono, seria o uso de energia (calor ou luz). No entanto, isso produz apenas alcatrão.
Para criação do RNA, os átomos precisam ser alinhados de forma especial em superfícies cristalinas de minerais. Mas esses minerais teriam se dissolvido nos oceanos da Terra naquela época.
Benner diz que esses minerais eram abundantes em Marte. Ele sugere que a vida teria surgido primeiro em Marte, seguindo para a Terra em meteoritos.
Na conferência em Florença, o cientista apresentou resultados sugerindo que minerais que contém elementos como boro e molibdênio são fundamentais na formação da vida a partir dos átomos.
Ele diz que os minerais de boro ajudam na criação de aros de carboidrato, gerando químicos que são posteriormente realinhados pelo molibdênio. Assim surge o RNA.
O ambiente da Terra, nos primeiros anos do planeta, seria hostil aos minerais de boro e ao molibdênio.
"É apenas quando o molibdênio se torna altamente oxidado que ele é capaz de influenciar na formação da vida", diz Benner.
"Esta forma de molibdênio não existira na Terra quando a vida surgiu, porque há três bilhões de anos a Terra tinha muito pouco oxigênio. Mas Marte tinha bastante."

Meteorito que veio de Marte, achado na Antártida, tinha vida primitiva

Segundo ele, isso é "outro sinal que torna mais provável que a vida na Terra tenha chegado por um meteorito que veio de Marte, em vez de surgido no nosso planeta".
Outro fator que reforçaria a tese é o clima seco de Marte, mais propício para o surgimento de vida.
"As evidências parecem estar indicando que somos todos marcianos, na verdade, e que a vida veio de Marte à Terra em uma rocha", disse Benner à BBC.
"Por sorte, acabamos aqui – já que a Terra certamente é o melhor entre os dois planetas para sustentar vida. Se nossos hipotéticos ancestrais marcianos tivessem ficado no seu planeta, talvez nós não tivéssemos uma história para contar hoje."

Genoma de Lêmure pode explicar como ocorre a evolução do HIV

 O genoma de um lêmure, um primata do tamanho de um esquilo que vive apenas em Madagascar, pode ajudar os cientistas a compreender como os vírus como o da aids evoluíram com os primatas, segundo uma pesquisa da escola de medicina da universidade americana de Stanford.

» Número de infectados por HIV duplica na Europa
» Aids não está controlada na América Latina
» Estudado uso do vírus do sarampo contra HIV
» Resposta inicial do corpo conteria chave para vacina


O estudo, publicado na versão na internet da Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS) pode jogar uma luz sobre o motivo pelo qual os primatas não humanos não contraem aids, e levar ao desenvolvimento de novos tratamentos para as pessoas.

O pesquisador Rob Glifford, autor principal do estudo, analisou o DNA de 21 espécies de primatas na busca de uma cadeia de nucleotídeos equivalente ao genoma do moderno lentivírus - uma família de vírus na qual se inclui o da imunodeficiência humana (HIV)- e encontrou-a no DNA do pequeno lêmure. Os cientistas estavam convencidos de que os lentivírus começaram a infectar os primatas há milhões de anos, inclusive há 85 milhões de anos, segundo Glifford.

Os lentivírus se reproduzem inserindo o ácido ribonucleico no DNA de uma célula, e sabe-se que alguns destes retrovírus infectaram células que se transformam em esperma ou óvulos, com o que se incorpora um DNA viral no genoma do hospedeiro. Até o ano passado, quando Glifford descobriu um lentivírus endógeno no DNA do coelho europeu, ignorava-se que os lentivírus podiam ser herdados desta forma.

Os ancestrais do lêmure moderno colonizaram Madagascar há 75 milhões de anos e, desde então, evoluíram longe de seus primos africanos portadores do lentivírus, dos quais estão separados por 400 km de mar. A última das pontes terrestres ocasionais entre ambos os lugares desapareceu sob o mar há 14 milhões de anos, o que sugere que os lentivírus têm pelo menos essa idade, segundo os pesquisadores.

No entanto, Glifford mostra cautela sobre a idade do vírus, já que adverte de que poderia ter se expandido nos últimos 14 milhões de anos através de morcegos que teriam atravessado o oceano. No entanto, outros dos pesquisadores, Robert Shafer, afirma que isto é improvável porque os morcegos e os primatas são parentes muito distantes, o que torna difícil o salto do lentivírus de um ao outro.

A descoberta de Glifford sugere que os lentivírus podem ser encontrados em outros lugares, entre os macacos asiáticos e do Novo Mundo. Encontrar uma interação estendida entre lentivírus e primatas poderia abrir as portas à investigação sobre o HIV e a aids. Os primatas que estão infectados com o vírus da imunodeficiência em símios estão protegidos da aids por vários genes codificadores de proteínas no sistema imunológico que freiam ou bloqueiam a reprodução do retrovírus.

Segundo pesquisas anteriores, estes genes evoluíram como uma resposta a milhões de anos de infecção por um retrovírus. Até agora, os cientistas achavam que os lentivírus eram jovens demais para ter desencadeado esse pulo evolutivo. No entanto, se Glifford e seus colegas acharem mais provas de que a interação entre lentivírus e primatas data de vários milhões de anos, poderiam revolucionar esta teoria.

Isto poderia dirigir uma maior compreensão da evolução do sistema imunológico contra os retro vírus e ter implicações para o tratamento ou a vacina contra a aids.
EFE - Agência EFE 

Sangue modificado.

Foi divulgada, pelo portal da revista americana Nature, uma boa notícia para aqueles que esperam por uma transfusão sanguínea: cientistas descobriram enzimas que são capazes de transformar sangue dos grupos A, B e AB no grupo universal O - que pode ser doado a todos os tipos de receptores, e que está sempre em falta. A ideia é possibilitar que os diferentes grupos sanguíneos, depois de transformados, possam ser doados a todos os tipos de receptores.

Estudos para modificar o tipo de sangue não são recentes. Há cerca de 25 anos já se cogita essa possibilidade. Mas apenas agora os pesquisadores conseguiram dar um passo além nas pesquisas nesse campo.

Para conseguir o sangue de laboratório, os cientistas, liderados por Henrik Clausen, da Universidade de Copenhagen, na Dinamarca, alteraram genes de bactérias para que elas fizessem o "serviço de limpeza", eliminando os antígenos – produtores dos anticorpos – presentes na superfície dos glóbulos vermelhos, evitando, dessa forma o aparecimento de anticorpos anti-b, que rejeitam o sangue tipo B e AB, e os anticorpos anti-a, que rejeitam o sangue tipo A e AB.

O sistema ABO (que identifica as tipagens sanguíneas), funciona da seguinte forma: o sangue tipo A tem anticorpo B, já esse tipo tem anticorpo A e o tipo AB não produz anticorpos. O sangue tipo O tem anticorpos anti-a e anti-b.

Dessa forma, uma pessoa tipo A pode receber sangue A ou O, uma B pode receber sangue tipo B ou O; quem é AB pode receber todos os tipos sanguíneos, ao passo que os portadores do sangue O só podem receber doações do mesmo tipo sanguíneo.

Com a nova descoberta, o sangue modificado tem as características do sangue tipo O, ou seja, é compatível a todos os receptores. Esse tipo é o mais comum de todos, mas por ser o único que pode ser adicionado aos outros tipos sanguíneos sem problemas, sempre está em falta nos bancos, já que é utilizado em cirurgias, transfusões e em situações de emergência.

Os pesquisadores envolvidos nesse trabalho acreditam que, com essa descoberta, pode-se pensar em um grande aumento nas reservas de sangue nos bancos sanguíneos e que as transfusões seriam mais seguras. Nesse momento, estão sendo planejados testes laboratoriais para testar a segurança e a eficácia do sangue convertido.

Essa nova técnica vai viabilizar transfusões mais seguras, pelo fato de evitar troca acidental no tipo de sangue que será transferido ao paciente. Um grande avanço, dado que hoje, o maior problema nas transfusões sanguíneas é o fato do doador receber o sangue errado.

Quanto a qualidade do sangue processado, “não há, aparentemente, desvantagem em relação ao sangue normal no que diz respeito ao transporte de oxigênio,” explica a professora Heloísa Sobreiro Selistre de Araújo, do Departamento de Ciências Fisiológicas da Universidade Federal de São Carlos. O transporte do oxigênio dos pulmões até as células e do gás carbônico das células até o pulmão é essencial para a respiração celular, atividade vital ao organismo.

Segundo Heloísa, "o processo ainda é caro". Ela explica que, com o tempo, pode haver o barateamento da técnica, mas, pelo fato de ainda ser algo inovador, o custo para produzir o sangue processado ainda é alto.

A esperança é que em poucos anos a descoberta esteja disponível nos hospitais do mundo inteiro, beneficiando milhares de pacientes diariamente

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

A mente apaga registros duplicados.


O cérebro humano mede o tempo por meio da observação dos movimentos.

Se alguém colocar você dentro de uma sala branca vazia, sem nenhuma mobília, sem portas ou janelas, sem relógio.... você começará a perder a noção do tempo.
Por alguns dias, sua mente detectará a passagem do tempo sentindo as reações internas do seu corpo, incluindo os batimentos cardíacos, ciclos de sono, fome, sede e pressão sanguínea. Isso acontece porque nossa noção de passagem do tempo deriva do movimento dos objetos, pessoas, sinais naturais e da repetição de eventos cíclicos, como o nascer e o pôr do sol. Compreendido este ponto, há outra coisa que você tem que considerar:
Nosso cérebro é extremamente otimizado. Ele evita fazer duas vezes o mesmo trabalho.
Um adulto médio tem entre 40 e 60 mil pensamentos por dia. Qualquer um de nós ficaria louco se o cérebro tivesse que processar conscientemente tal quantidade.

Por isso, a maior parte destes pensamentos é automatizada e não aparece no índice de eventos do dia e portanto, quando você vive uma experiência pela primeira vez, ele dedica muitos recursos para compreender o que está acontecendo.


É quando você se sente mais vivo.

Conforme a mesma experiência vai se repetindo, ele vai simplesmente colocando suas reações no modo automático e 'apagando' as experiências duplicadas. 
Se você entendeu estes dois pontos, já vai compreender porque parece que o tempo acelera, quando ficamos mais velhos e porque os Natais chegam cada vez mais rapidamente.
Quando começamos a dirigir automóveis, tudo parece muito complicado, nossa atenção parece ser requisitada ao máximo. Então, um dia dirigimos trocando de marcha, olhando os semáforos, lendo os sinais ou até falando ao celular ao mesmo tempo.


Como acontece?

Simples: o cérebro já sabe o que está escrito nas placas (você não lê com os olhos, mas com a imagem anterior, na mente); O cérebro já sabe qual marcha trocar (ele simplesmente pega suas experiências passadas e usa , no lugar de repetir realmente a experiência).
Ou seja, você não vivenciou aquela experiência, pelo menos para a mente. Aqueles críticos segundos de troca de marcha, leitura de placa são apagados de sua noção de passagem do tempo.
Quando você começa a repetir algo exatamente igual, a mente apaga a experiência repetida.
Conforme envelhecemos as coisas começam a se repetir - as mesmas ruas, pessoas, problemas, desafios, programas de televisão, reclamações, -.... enfim... as experiências novas (aquelas que fazem a mente parar e pensar de verdade, fazendo com que seu dia pareça ter sido longo e cheio de novidades), vão diminuindo.
Até que tanta coisa se repete que fica difícil dizer o que tivemos de novidade na semana, no ano ou, para algumas pessoas, na década.
Em outras palavras, o que faz o tempo parecer que acelera é a...
ROTINA
A rotina é essencial para a vida e otimiza muita coisa, mas a maioria das pessoas ama tanto a rotina que, ao longo da vida, seu diário acaba sendo um livro de um só capítulo, repetido todos os anos.
Felizmente há um antídoto para a aceleração do tempo: M & M (Mude e Marque).
Mude, fazendo algo diferente e marque, fazendo um ritual, uma festa ou registros com fotos.
Mude de paisagem, tire férias com a família (sugiro que você tire férias sempre e, preferencialmente, para um lugar quente, um ano, e frio no seguinte) e marque com fotos, cartões postais e cartas.
Tenha filhos (eles destroem a rotina) e sempre faça festas de aniversário para eles, e para você (marcando o evento e diferenciando o dia).
Use e abuse dos rituais para tornar momentos especiais diferentes de momentos usuais.
Faça festas de noivado, casamento, 15 anos, bodas disso ou daquilo, bota-foras, participe do aniversário de formatura de sua turma, visite parentes distantes, entre na universidade com 60 anos, troque a cor do cabelo, deixe a barba, tire a barba, compre enfeites diferentes no Natal, vá a shows, cozinhe uma receita nova, tirada de um livro novo.
Escolha roupas diferentes, não pinte a casa da mesma cor, faça diferente.
Beije diferente sua paixão e viva com ela momentos diferentes.
Vá a mercados diferentes, leia livros diferentes, busque experiências diferentes.


Seja diferente.
Se você tiver dinheiro, especialmente se já estiver aposentado, vá com seu marido, esposa ou amigos para outras cidades ou países, veja outras culturas, visite museus estranhos, deguste pratos esquisitos..... em outras palavras...... V-I-V-A. !!!
Porque se você viver intensamente as diferenças, o tempo vai parecer mais longo.
E se tiver a sorte de estar casado(a) com alguém disposto(a) a viver e buscar coisas diferentes, seu livro será muito mais longo, muito mais interessante e muito mais v-i-v-o... do que a maioria dos livros da vida que existem por aí.
Cerque-se de amigos.
Amigos com gostos diferentes, vindos de lugares diferentes, com religiões diferentes e que gostam de comidas diferentes.
Enfim, acho que você já entendeu o recado, não é?
Boa sorte em suas experiências para expandir seu tempo, com qualidade, emoção, rituais e vida.

E S CR EVA em tAmaNhosdiFeRenTes e em CorES di f E rEn tEs !

CRIE, RECORTE, PINTE, RASGUE, MOLHE, DOBRE, PICOTE, INVENTE, REINVENTE...


V I V A !!!!!!!!


Créditos:
Airton Luiz Mendonça
(Artigo do jornal O Estado de São Paulo)

Wi-Fi pode causar infertilidade masculina.


Uma pesquisa recente afirma: a radiação das conexões    Wi-Fi pode causar infertilidade masculina.



Cientistas afirmam ter descoberto uma ligação entre o uso do Wi-Fi e problemas relacionados à infertilidade. A notícia foi publicada no site Fertility and Sterility.
Os estudos que embasaram a descoberta foram feitos por uma equipe de Medicina Reprodutiva Nascentis, da cidade de Córdoba.  Segundo os pesquisadores, o sinal de rede sem fio pode aumentar o dano no DNA humano e torná-lo mais vulnerável a complicações, em especial na produção de espermatozóides. Os computadores portáteis com dispostivo de internet sem fio, quando posicionados próximo aos órgãos reprodutores masculinos, podem diminuir a qualidade do sêmen humano.
Os pesquisadores ainda não têm todas as respostas. Eles não sabem, por exemplo, se esse efeito é induzido por todos os dispositivos móveis ligados à rede Wi-Fi, ou que tipo de condições aumentam esse efeito.
Para realizar o estudo, a equipe recolheu amostras de sêmen de 29 homens saudáveis e colocou as coletas sob um notebook conectado à internet. Depois, compararam os resultados com outras amostras armazenadas na mesma temperatura, porém longe do computador. Os resultados mostraram que as amostras expostas ao Wi-Fi apresentaram três vezes mais danos ao DNA do que as outras.
O chefe da pesquisa, Conrado Avendano, afirma que a culpa desse resultado é da radiação eletromagnética gerada durante a comunicação sem fio