segunda-feira, 23 de abril de 2012

Camaleão super pequeno

 Cientistas encontram talvez o menor camaleão do mundo,
acredita-se, que isso possa ser uma adaptação.

    Um dos menores camaleões do mundo foi descoberto por pesquisadores em uma ilhota de calcário em Madagascar. O minúsculo camaleão Brookesia micra tem comprimento máximo de 
29 milímetros. Cientistas alemães também descobriram três novas espécies no norte da ilha.
Os pesquisadores temem que os animais corram risco de extinção, caso haja alteração no seu habitat. A descoberta foi publicada pela revista científica PLoS ONE.
 

 
A equipe do cientista Frank Glaw, do Zoologische Staatssammlung, de Munique, é especializada em camaleões pequenos, já tendo descoberto outras espécies semelhantes no passado. Os animais foram encontrados à noite durante a estação das chuvas de Madagascar.
Os cientistas tiveram que vasculhar o chão com ajuda de lanternas. "Eles vivem entre as folhas durante o dia, mas à noite saem e você consegue achá-los", diz Glaw.
A menor das espécies foi encontrada em uma ilhota remota de calcário. Os pesquisadores acreditam que pode ser um caso de nanismo insular, um fenômeno no qual espécies diminuem de tamanho com o tempo para se adaptar a um habitat menor. "É possível que a grande ilha de Madagascar tenha produzido uma espécie geral de camaleões minúsculos, e que uma ilhota pequena tenha produzido a espécie menor", disse Glaw à BBC.
Uma análise genética comprovou que os camaleões são na verdade parte de quatro espécies distintas. "Isso indica que eles se separaram há milhões de anos, antes mesmo do que várias outras espécies de camaleão", disse Miguel Vences, da universidade alemã de Braunschweig, que participou da equipe.
Cada espécie nova está restrita a um território muito pequeno. O menor dos territórios tem apenas meio km². "Em Madagascar, muitas espécies estão restritas a pequenos habitats, e isso faz com que seja importante conservá-los", diz Glaw.
Outra espécie minúscula - o B. tristis, que significa "triste" - foi achado em uma parte isolada de uma floresta, próximo a uma cidade. O nome foi escolhido pelos cientistas para alertar para o perigo de extinção das espécies, que são muito frágeis.

Orca albina

          Foi vista pela primeira vez, uma Orca albina.


Pesquisadores avistaram na costa leste da Rússia o que acreditam ser o primeiro exemplar de baleia orca albina solta na natureza. O animal, apelidado de Iceberg pelos cientistas russos, foi visto em Kamchatka e aparentemente leva uma vida normal e saudável com seu clã. 



Imagem mostra Iceberg completamente 'sociabilizado' com sua família
O animal foi avistado durante uma viagem de um grupo de cientistas e estudantes liderados por Eric Hoyt, estudioso especialista na espécie. "Vimos outras duas orcas albinas na Rússia, mas elas eram jovens. Essa é a primeira vez que vemos um exemplar adulto. Tem uma barbatana de até dois metros, como o de um adulto, o que significa que tem ao menos 16 anos", analisou.
Baleias albinas já foram vistas em diversas ocasiões, mas as únicas orcas albinas conhecidas eram jovens, inclusive um exemplar com uma rara condição genética que morreu em um aquário do Canadá em 1972. As orcas atingem a fase adulta aos 15 anos e podem viver de cinco a seis décadas, embora normalmente vivam até por volta dos 30 anos.
"Iceberg parece estar completamente socializado. Sabemos que esses animais ficam com suas mães a vida inteira, e ao que pudemos ver ele esteve com sua mãe e seus irmão o tempo todo", disse Hoyt. As razões da pigmentação incomum da baleia, porém, é desconhecida.
Hoyt lidera o Projeto Orcas do Extremo Leste da Rússia, um dos primeiros a monitorar por imagem e som os mares da região de Kamchatka. O programa já produziu dezenas de trabalhos sobre a comunicação das baleias e pode ajudar a compreender a estrutura social das orcas, que inclui clãs de linhagem maternal e até os chamados "superclãs".